Fisica Aplicada a medicina I
Aula de 07/10 Física II

Apresentação de Eletricidade – materiais tipos

Parte deste material é voltado para estudo pessoal, e foi obtido pelo chatgpt.

Eletricidade: Eletricidade é o conjunto de fenômenos físicos associados à presença e ao fluxo de carga elétrica. Ela pode se manifestar de duas formas principais:

  1. Eletricidade Estática: Refere-se à acumulação de cargas elétricas em um objeto, geralmente causada por atrito ou separação de materiais. Um exemplo clássico é quando você esfrega um balão em seu cabelo e ele fica “grudado” em uma parede.
  2. Eletricidade Dinâmica ou Corrente Elétrica: É o fluxo ordenado de elétrons em um condutor, como um fio metálico.

Materiais Elétricos (do ponto de vista da física):

  1. Condutores: São materiais que permitem o fluxo fácil de elétrons. Os metais, como o cobre, o ouro e a prata, são bons condutores. Eles possuem uma grande quantidade de elétrons livres que podem se mover facilmente através da estrutura do material.
  2. Isolantes ou Dielétricos: São materiais que resistem ao fluxo de corrente elétrica. Exemplos comuns incluem borracha, vidro, e a maioria dos plásticos. Eles possuem poucos elétrons livres, tornando difícil para a corrente elétrica fluir através deles.
  3. Semicondutores: São materiais cuja capacidade de conduzir eletricidade situa-se entre os condutores e os isolantes. O silício e o germânio são exemplos de semicondutores. Estes materiais são a base da moderna indústria de eletrônicos, mas do ponto de vista puramente físico, eles têm propriedades elétricas interessantes porque podem ser manipulados para alternar entre comportamento condutor e isolante.
  4. Supercondutores: São materiais que, sob certas condições (geralmente temperaturas muito baixas), podem conduzir eletricidade sem qualquer resistência. Isso significa que, uma vez que uma corrente elétrica começa a fluir em um supercondutor, ela continuará indefinidamente até que algo seja feito para detê-la.
  5. Materiais Ferromagnéticos: Embora não sejam classificados estritamente com base em suas propriedades elétricas, eles estão relacionados ao fenômeno elétrico por meio do magnetismo. Estes são materiais como o ferro e o níquel que podem ser facilmente magnetizados.

Material isolante

A física da eletricidade é fundamental para a compreensão de muitos aspectos do mundo moderno, desde a iluminação e aquecimento de nossas casas até a operação de dispositivos eletrônicos e comunicações. Essa é uma visão geral do tópico, e cada uma dessas categorias pode ser explorada em profundidade à medida que nos aprofundamos na física dos materiais e na teoria da eletricidade.

M

Para entender melhor o comportamento elétrico dos materiais, vamos começar examinando sua estrutura atômica:

Átomos e Cargas:
Todo átomo é composto por um núcleo (que contém prótons e nêutrons) e elétrons que orbitam o núcleo em camadas chamadas orbitais. Os prótons têm carga positiva, enquanto os elétrons têm carga negativa. Em condições normais, um átomo é neutro, o que significa que tem o mesmo número de prótons e elétrons, resultando em uma carga total de zero.

Tipos de Materiais e Suas Cargas:

  1. Condutores:
  • Os metais são bons condutores devido à presença de elétrons livres em sua estrutura.
  • Em condutores, um ou mais elétrons de cada átomo estão desassociados do próprio átomo e movem-se livremente pelo material. São esses elétrons livres que permitem a condução de eletricidade.
  • Quando uma diferença de potencial (tensão) é aplicada através de um condutor, os elétrons livres se movem em direção ao polo positivo, resultando em corrente elétrica.
  1. Isolantes ou Dielétricos:
  • Esses materiais têm uma estrutura atômica em que os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo. Isso significa que há pouquíssimos ou nenhum elétron livre para se mover pelo material.
  • Como resultado, os isolantes resistem ao fluxo de eletricidade e são usados para proteger e isolar os condutores.
  1. Semicondutores:
  • Os semicondutores, como silício e germânio, possuem propriedades elétricas intermediárias entre condutores e isolantes.
  • A principal característica dos semicondutores é que sua condutividade pode ser alterada por diferentes métodos, como introdução de impurezas (dopagem) ou mudança de temperatura.
  • Na dopagem, átomos de outros materiais são adicionados ao semicondutor para criar uma abundância de elétrons livres (dopagem tipo n) ou uma deficiência de elétrons, chamados de “buracos” (dopagem tipo p).
  1. Supercondutores:
  • Em certas condições, principalmente em temperaturas extremamente baixas, alguns materiais podem conduzir eletricidade sem resistência. Isso significa que não há perda de energia na forma de calor durante a condução.
  • Essa ausência de resistência se deve a um fenômeno quântico em que os elétrons se movem em pares (pares de Cooper) sem colidir com átomos ou impurezas no material.

No contexto de cargas elétricas e movimento de cargas, a caracterização dos materiais como condutores, isolantes, semicondutores ou supercondutores é crucial. Essas categorias determinam como um material interage com a eletricidade e, portanto, quais aplicações são adequadas para cada tipo de material.

Lei de Coulomb

A Lei de Coulomb descreve a força eletrostática entre duas cargas puntiformes (ou seja, cargas que podem ser consideradas como pontos no espaço). Ela foi formulada pelo físico francês Charles-Augustin de Coulomb em 1785 e é fundamental para o estudo da eletrostática.

História:

Charles-Augustin de Coulomb, nascido em 1736, foi um engenheiro militar e físico francês. Através de seus experimentos precisos com uma balança de torção que ele mesmo inventou, Coulomb foi capaz de formular sua lei sobre a força eletrostática entre cargas. A balança de torção permitiu a ele medir forças muito pequenas entre cargas, e assim, ele pôde quantificar a relação entre a força eletrostática, a distância entre as cargas e a magnitude das cargas.

\[ F = k \frac{|q_1 q_2|}{r^2} \]

Princípio da Lei de Coulomb:

A Lei de Coulomb pode ser expressa matematicamente como:

Onde:

  • ( F ) é a magnitude da força entre as duas cargas.
  • ( q_1 ) e ( q_2 ) são as magnitudes das duas cargas.
  • ( r ) é a distância entre o centro das duas cargas.
  • ( k ) é a constante de proporcionalidade, conhecida como constante eletrostática. No vácuo, seu valor é aproximadamente :
\[( 8.99 × 10^9 \, \text{N·m}^2/\text{C}^2 )\]

Algumas observações sobre a Lei de Coulomb:

  1. Natureza da Força: A força pode ser repulsiva ou atrativa, dependendo dos sinais das cargas. Se as cargas tiverem o mesmo sinal (ambas positivas ou ambas negativas), a força será repulsiva. Se tiverem sinais opostos, a força será atrativa.
  2. Força Inversamente Proporcional ao Quadrado da Distância: A força eletrostática diminui com o quadrado da distância entre as cargas. Isso significa que, à medida que as cargas se afastam, a força entre elas diminui rapidamente.
  3. Força Diretamente Proporcional ao Produto das Cargas: Se uma das cargas for dobrada, a força também dobrará. Se ambas as cargas forem dobradas, a força aumentará quatro vezes.

A Lei de Coulomb, junto com as leis do eletromagnetismo de Maxwell, forma a base para o entendimento moderno do eletromagnetismo.

Campo Eletrico

Campo Elétrico

Um campo elétrico é uma descrição do espaço ao redor de uma carga elétrica (ou um sistema de cargas elétricas) no qual outra carga experimentaria uma força elétrica devido à presença da primeira carga. Pode ser visualizado como uma “região de influência” em que a carga cria um efeito.

Definição:
O campo elétrico ( \mathbf{E} ) em um ponto no espaço é definido como a força elétrica ( \mathbf{F} ) que seria exercida sobre uma carga de prova positiva ( q_0 ) colocada naquele ponto, dividida pela magnitude da carga de prova:
[ \mathbf{E} = \frac{\mathbf{F}}{q_0} ]

Direção e Magnitude:

  • A direção do campo elétrico em um ponto é a direção da força que uma carga positiva de prova sentiria se estivesse colocada naquele ponto.
  • A magnitude do campo elétrico em um ponto é a força por unidade de carga que uma carga positiva de prova sentiria.

Propriedades:

  1. Fonte de Campo Elétrico: Uma carga positiva cria um campo elétrico que se irradia para fora dela, enquanto uma carga negativa cria um campo elétrico que se dirige para ela.
  2. Superposição: Em uma região com várias cargas, o campo elétrico resultante em um ponto é a soma vetorial dos campos elétricos devidos a cada carga individual.
  3. Unidades: No Sistema Internacional, o campo elétrico é medido em newtons por coulomb (N/C) ou, equivalentemente, em volts por metro (V/m).

Campo Elétrico Devido a uma Carga Pontual:
O campo elétrico devido a uma única carga pontual ( q ) é dado por:

\[ \mathbf{E} = \frac{k |q|}{r^2} \]



onde:

  • ( k ) é a constante eletrostática (aproximadamente ( 8.99 × 10^9 \, \text{N·m}^2/\text{C}^2 ) no vácuo).
  • ( r ) é a distância do ponto de interesse à carga.
\[( 8.99 × 10^9 \, \text{N·m}^2/\text{C}^2 )\]

Linhas de Campo Elétrico:
As linhas de campo elétrico são uma representação gráfica usada para visualizar o campo elétrico. As regras para desenhar linhas de campo elétrico incluem:

  • As linhas de campo originam-se em cargas positivas e terminam em cargas negativas.
  • O número de linhas originadas ou terminadas em uma carga é proporcional à magnitude da carga.
  • As linhas de campo são mais próximas onde o campo é mais forte e mais afastadas onde é mais fraco.

Efeitos:
Um campo elétrico pode fazer com que cargas se movam, podendo resultar em uma corrente elétrica se essas cargas estiverem em um condutor. Além disso, um campo elétrico pode induzir a polarização de materiais dielétricos, alinhando os dipolos elétricos do material com o campo.

A compreensão do conceito de campo elétrico é crucial para o entendimento de vários fenômenos elétricos e eletromagnéticos na física.

Lei de Gaus

A Lei de Gauss, nomeada em homenagem ao matemático e físico alemão Carl Friedrich Gauss, é uma das leis fundamentais da eletrostática e forma a base para muitos dos cálculos em eletromagnetismo. Ela fornece uma maneira de relacionar a distribuição de carga elétrica a seu campo elétrico resultante.

História:
Carl Friedrich Gauss (1777-1855) foi um dos matemáticos mais influentes da história. Embora seja mais conhecido por seu trabalho em matemática pura, ele também fez contribuições significativas à física. A Lei de Gauss foi primeiramente formulada por ele em 1813, mas foi publicada postumamente em 1867.

Princípios da Lei de Gauss:

A Lei de Gauss afirma que o fluxo elétrico total através de uma superfície fechada é igual à carga total dentro dessa superfície dividida pela permissividade do vácuo. Matematicamente, ela é expressa como:
[ \oint \mathbf{E} \cdot d\mathbf{A} = \frac{Q_{\text{int}}}{\varepsilon_0} ]

\[ \oint \mathbf{E} \cdot d\mathbf{A} = \frac{Q_{\text{int}}}{\varepsilon_0} \]

Onde:

  • (EdA) representa o fluxo elétrico através da superfície, sendo ( \mathbf{E} ) o campo elétrico e (dA) um elemento infinitesimal da superfície.
  • (Qint) é a carga total dentro da superfície fechada.
  • (ε0) é a permissividade do vácuo.

Aplicações e Implicações:

  1. Simetria: A Lei de Gauss é particularmente útil em situações com alta simetria, como esferas, cilindros e placas planas. Em tais situações, pode-se simplificar cálculos do campo elétrico.
  2. Condutores em Equilíbrio Eletrostático: Um resultado direto da Lei de Gauss é a constatação de que o campo elétrico dentro de um condutor em equilíbrio eletrostático é zero. Isso porque qualquer excesso de carga em um condutor se move para sua superfície.
  3. Isolamento de Cargas: A Lei de Gauss pode ser usada para mostrar que qualquer carga dentro de um condutor fechado é completamente isolada do exterior. Isso é a base para o conceito de uma “gaiola de Faraday”.
  4. Relação com a Lei de Coulomb: A Lei de Gauss pode ser derivada da Lei de Coulomb, mas, em muitos casos, é mais conveniente usar a Lei de Gauss para calcular campos elétricos, especialmente quando a simetria do problema é apropriada.

A Lei de Gauss, juntamente com as outras equações de Maxwell, fornece uma descrição completa dos fenômenos eletromagnéticos. É uma ferramenta poderosa em física, com aplicações em várias áreas, desde cálculos básicos de campo elétrico até avançadas teorias eletromagnéticas.

Potencial Elétrico

O potencial elétrico é uma quantidade escalar que descreve a capacidade de uma configuração elétrica (geralmente um campo elétrico) de realizar trabalho. É comumente usado para entender diferenças de energia em sistemas elétricos.

Definição:

O potencial elétrico ( V ) em um ponto no espaço é definido como o trabalho realizado pelo campo elétrico ao mover uma carga de prova positiva ( q_0 ) do infinito até esse ponto, dividido pela magnitude da carga de prova:

\[ V = \frac{W}{q_0} \]

Unidades:
No Sistema Internacional, o potencial elétrico é medido em volts (V), onde 1 volt é equivalente a 1 joule por coulomb (J/C).

Princípios e Características:

  1. Relação com Campo Elétrico: O campo elétrico ( \[\mathbf{E} \]) é relacionado à variação do potencial elétrico ( V ) pela relação:
    \[ \mathbf{E} = -\nabla V \]
    onde ( \nabla V ) é o gradiente do potencial. Essa relação nos diz que o campo elétrico aponta na direção da maior variação do potencial elétrico e tem magnitude igual ao declive máximo do potencial.
  2. Potencial devido a uma Carga Pontual: O potencial elétrico ( V ) devido a uma carga pontual ( q ) a uma distância ( r ) é dado por:
    \[ V = \frac{kq}{r} \]
    onde ( k ) é a constante eletrostática.
  3. Superposição: Em uma região com várias cargas, o potencial elétrico em um ponto é a soma dos potenciais devidos a cada carga individual. Isso é uma consequência do princípio da superposição.
  4. Equipotenciais: Superfícies equipotenciais são locais onde o potencial elétrico tem o mesmo valor. Não há fluxo de corrente elétrica ao longo de uma superfície equipotencial porque não há diferença de potencial.
  5. Trabalho: O trabalho realizado pelo campo elétrico ao mover uma carga ( q ) entre dois pontos com potenciais ( V_A ) e ( V_B ) é:
    \[ W = q(V_B – V_A) \]
  6. Potencial Elétrico e Energia Potencial: A energia potencial elétrica ( U ) associada a uma carga ( q ) em um ponto onde o potencial elétrico é ( V ) é:
    \[ U = qV \]

Aplicações:
O conceito de potencial elétrico é fundamental em circuitos elétricos, especialmente quando se trata de componentes como capacitores. Também é essencial na análise de campos elétricos em configurações complexas e na compreensão da diferença de potencial (tensão) em dispositivos elétricos.

Capacitância Elétrica

A capacitância é uma propriedade dos sistemas que permite o armazenamento de energia na forma de um campo elétrico. Os dispositivos projetados para terem uma capacitância específica e utilizados para armazenar e liberar energia elétrica são chamados de capacitores.

Definição:

A capacitância ( C ) de um dispositivo é definida como a razão entre a carga ( Q ) armazenada nele e o potencial elétrico ( V ) ou diferença de potencial (tensão) através dele:
\[ C = \frac{Q}{V} \]

Unidades:
No Sistema Internacional, a unidade de capacitância é o farad (F), onde 1 farad é equivalente a 1 coulomb por volt (C/V).

Princípios e Características:

  1. Capacitância e Geometria: A capacitância de um capacitor é geralmente determinada pela geometria do dispositivo (como a área das placas e a distância entre elas, no caso de um capacitor de placas paralelas) e pelo material dielétrico (ou isolante) presente entre as placas.
  2. Capacitor de Placas Paralelas: Para um capacitor formado por duas placas paralelas com área ( A ) separadas por uma distância ( d ) e preenchidas com um dielétrico de permissividade ( \varepsilon ), a capacitância é dada por:
    \[C = \frac{\varepsilon A}{d} \]
  3. Armazenamento de Energia: A energia ( U ) armazenada em um capacitor carregado é dada por:
    \[ U = \frac{1}{2} C V^2 \]
  4. Capacitores em Série e Paralelo:
  • Quando capacitores são conectados em série, a capacitância equivalente ( C_{eq} ) é dada por:
    \[ \frac{1}{C_{eq}} = \frac{1}{C_1} + \frac{1}{C_2} + \ldots \]
  • Quando capacitores são conectados em paralelo, a capacitância equivalente ( C_{eq} ) é a soma das capacitâncias individuais:
    \[ C_{eq} = C_1 + C_2 + \ldots \]
  1. Dielétricos: A inserção de um dielétrico entre as placas de um capacitor aumenta sua capacitância. O dielétrico é caracterizado por sua constante dielétrica \[( \kappa )\], e a permissividade do dielétrico é \[( \varepsilon = \kappa \varepsilon_0 )\], onde \[( \varepsilon_0 )\] é a permissividade do vácuo.

Aplicações:
Capacitores são componentes essenciais em circuitos eletrônicos. Eles são usados para:

  • Armazenar e liberar energia (como em flashes de câmeras).
  • Filtrar ruído ou regular a tensão em fontes de alimentação.
  • Criar osciladores em circuitos de rádio e televisão.
  • Definir tempos de resposta em circuitos temporizadores.

Em sistemas de potência, os capacitores também são usados para corrigir o fator de potência de redes elétricas.

Densidade de Corrente Elétrica

A densidade de corrente elétrica é uma quantidade vetorial que descreve o fluxo de carga elétrica por unidade de área através de um material. Ela é uma medida da quantidade de corrente que passa por uma seção transversal de um material.

Definição:

A densidade de corrente elétrica (J) é definida como a corrente ( I ) por unidade de área ( A ) perpendicular ao fluxo da corrente:
J=IA

Direção:
A direção da densidade de corrente é a direção do fluxo de carga positiva. Em metais, a corrente elétrica é devida ao movimento de elétrons (que são cargas negativas), então a densidade de corrente tem a direção oposta ao movimento dos elétrons.

Unidades:
No Sistema Internacional, a unidade de densidade de corrente é o ampère por metro quadrado (A/m2).

Relação com a Condutividade:

A densidade de corrente pode também ser relacionada com o campo elétrico (E) e a condutividade ( \sigma ) do material pela lei de Ohm no formato diferencial:
J=σE

Aqui, ( \sigma ) é a condutividade do material (o inverso da resistividade) e ( \mathbf{E} ) é o campo elétrico no material.

Fatores que Afetam a Densidade de Corrente:

  1. Material: Diferentes materiais têm diferentes números de portadores de carga livres. Por exemplo, metais têm uma alta densidade de elétrons livres, levando a altas densidades de corrente sob a aplicação de um campo elétrico.
  2. Temperatura: A densidade de corrente pode também ser influenciada pela temperatura. Em alguns materiais, o aumento da temperatura pode aumentar a resistividade, diminuindo a densidade de corrente. Em supercondutores, abaixo de uma temperatura crítica, a resistividade se torna zero, permitindo uma densidade de corrente muito alta.
  3. Campo Elétrico Aplicado: Em muitos materiais, a densidade de corrente é diretamente proporcional ao campo elétrico aplicado, conforme expresso pela relação mencionada com a condutividade.

Importância e Aplicações:
A densidade de corrente é um conceito crucial em eletrônica e eletromagnetismo. Ela é fundamental no design e análise de dispositivos eletrônicos, no estudo de materiais supercondutores, na descrição de efeitos térmicos em condutores, e em muitas outras áreas da ciência e engenharia.

A resistência elétrica de um condutor pode ser calculada em função da resistividade elétrica do material, juntamente com as dimensões físicas do condutor.

A relação é dada pela seguinte fórmula:

\[ R = \rho \frac{L}{A} \]

Onde:

  • ( R ) é a resistência do condutor.
  • (ρ) (rho) é a resistividade elétrica do material (medida em ohm-metro, ( \Omega \cdot m )).
  • ( L ) é o comprimento do condutor (medido em metros, ( m )).
  • ( A ) é a área da seção transversal do condutor (medida em metros quadrados, \[( m^2 ))\].

Explicação:

A resistividade é uma propriedade intrínseca do material, representando a resistência ao fluxo de corrente elétrica. Materiais com alta resistividade (como borracha ou vidro) são geralmente isolantes, enquanto materiais com baixa resistividade (como cobre ou alumínio) são condutores.

  • Comprimento ( L ): Quanto maior o comprimento de um condutor, maior será a resistência, pois os elétrons têm um caminho mais longo para percorrer, aumentando a probabilidade de colisões e, consequentemente, a resistência.
  • Área da seção transversal ( A ): Quanto maior a área da seção transversal de um condutor, menor será a resistência. Isso porque um condutor mais amplo permite que mais elétrons passem por ele simultaneamente.

Então, para encontrar a resistência de um condutor com base em sua resistividade, você precisará conhecer as dimensões físicas do condutor e a resistividade do material do qual ele é feito. Usando a fórmula acima, você pode determinar a resistência desse condutor.

Fisica I Sem categoria
Exercícios Física 1
  1. Um bloco de madeira com massa de 10 kg é submetido a uma força F que tenta colocá-lo em
    movimento. Sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície é 0,6, calcule o
    valor da força F necessária para colocar o bloco na situação de iminência do movimento. Considere g =
    10 m/s2

F = u * N

u = 6

N= m*g

N = 10 * 10 = 100N

F at = u* N

Fat = 0,6 * 100

Fat = 6-N

2) Um homem tenta levantar uma caixa de 5kg, que está sobre uma mesa, aplicando uma força vertical
de 10N. Nesta situação, qual o valor da força que a mesa aplica na caixa?

m = 5Kg

P=m * g => 5* 10 = 50N

N= P -F

N = 50 – 10 = 40 N

3) O peso de um objeto na lua é de 48 N. Determine o peso desse objeto na Terra.
Dados: Gravidade da Terra = 10 m/s2
; Gravidade da lua = 1,6 m/s2

Pl = 48N

Pt = ?

g = 10 m/s^2

g = 1,6 m/s^2

Plua = m * g => 48 = m * 1,6 = m = 48/1,6 = 30 kg

Pterra = m * g => 30 * 10 = 300N

4) O alicate da figura é usado para dobrar um fio de cobre. A força motriz aplicada pela pessoa vale 60N.
a) Qual a intensidade da força que comprime o fio? R: 240N

F =Mr = 0

Equilibrio

Mr = Fm * 16 – F * 4 = 0

Fm * 16 = 4F

60 * 16 = 4 F

F = 60 * 16 / 4 => F = 240N

Vm = 240/60 = 4

Vezes maior que a Fm

5) O esquema apresenta uma gangorra homogênea, com seção transversal constante, que tem 7m de
comprimento e está apoiada em C, distante 3m de A. Na extremidade A está uma garota de peso 400 N,
qual é o peso do garoto sentado e B para que a
gangorra fique em equilíbrio na horizontal? R: 300N

Pa = 400N

Mr = 0

Mr = Pb * 4 – Pa * 3 = 0

Pn * 4 =Pa * 3

Pb * 4 = 400 * 3

Pb = 1200 /4 => Pb = 300N

6) A barra indicada na figura tem peso desprezível e está
em equilíbrio na posição horizontal. Determine x.

R: 2m

F = m * l

500 * x = 200 * 5; pois estão em equilibrio

x = 1000 / 500 => x = 2 m

7) Uma barra rígida, de peso próprio desprezível, é utilizada como alavanca, conforme a figura abaixo. Com a carga suspensa no ponto A, a força 𝐹⃗ que equilibra o sistema vale 200 N. Colocando-se uma outra carga de mesmo valor no ponto B, calcular o valor da nova força necessária para equilibrar o sistema. R: 600

F = m * L

F = 200N

F1 = P * a

F2 = P * a * 3

P2 = 200N

P1 = P2

P1 * a = P2 * a * 3 => P1 = 200 *3 => P1 = 600N

Agora outro bloco P3 = 600N, qual o valor de P2 para o equilibrio

F1 = 600 * a

F2 = N * 3a

F3 = 600 * 2a

F1 + F3 = F2

600* a + 600 * 2a = N * 3a => a * (600+1200) = N * a =>3 N = 600+1200 =>N = 1800/3 => N = 600N

8) Um garoto de 30kg de massa está sentado em um banco, na posição indicada na figura. Desprezando o peso do assento do banco e considerando g = 10 m/s2 , determine a intensidade das forças provocadas nos apoios A e B. R: 60N e 240N

m = 30kg

P6 = 30 * 10 = 300N

No ponto A: Pg * 80 – Nb * 100

No ponto B: Na * 100 – P6 * 20 = 0

300 * 80 = Nb * 100

Nb = 24000/100 => 240N

Na * 100 = 300 * 20

Na = 6000 /100 = 60N

9- A barra da figura tem peso desprezível, é sustentada em A e está em equilíbrio. Calcule a intensidade de 𝐹1 sabendo que 𝐹2 = 12𝑁 e oposicao 𝐹2 = 6𝑁. R: 2,4N

  1. F1​ está a 40 cm de A e age no sentido anti-horário: Torque de F1=−F1×40F1​=−F1​×40 cm.
  2. F2​ (que é 12N) está a 70 cm (40 cm + 30 cm) de A e age no sentido horário: Torque de F2=12N×70cm
  3. Oposição a F2​ (que é 6N) está a 90 cm (40 cm + 30 cm + 20 cm) de A e age no sentido anti-horário: Torque da oposição a F2​=−6N×90 cm.

-F1 * 40 + 12N * 70 -6N * 90 = 0

-F1 * 40 +840 – 540 = 0 => F1 = 7.5N

10- A figura indica a posição de um braço humano que tem na palma da mão uma esfera de 4 N.

Calcule o momento dessa força em relação ao ponto O. R: -2,32N.m

Formula do momento força:

\[M = F * D * sin(ang)\]

No nosso caso o angulo de 90 graus é 1, ficando

\[M = F * D\]

M = 4N * 0,58m => M = 2,32N.m

Portanto o Momento = -2,32Nm

Fisica I
Exercícios Física I

1- Dois blocos M e N, colocados um sobre o outro, estão se movendo para a direita com
velocidade constante, sobre uma superfície horizontal sem atrito. Desprezando-se a
resistência do ar, o diagrama que melhor representa as forças que atuam sobre o corpo M
é:
2- Um bloco é colocado na borda exterior de um carrossel de raio 5,0 m e que dá uma volta
a cada 30 segundos. Para que o bloco permaneça sobre o carrossel, o coeficiente de atrito
deve ser
3- Um bloco com massa de 3 kg está em movimento com aceleração constante na superfície
de uma mesa. Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa é 0,4,
calcule a força de atrito entre os dois. Considere g = 10 m/s2
.
4- Um corpo atirado horizontalmente, com velocidade de 10m/s, sobre uma superfície
horizontal, desliza 20m até parar. Adotando g=10m/s2
, o coeficiente de atrito cinético entre
o corpo e a superfície é
a) 0,13
b) 0,25
c) 0,40
d) 0,50
5- A figura a seguir mostra um atleta de ginástica olímpica no aparelho de argolas. O
ginasta encontra-se parado na posição mostrada. Assinale qual dentre as alternativas a
seguir a que melhor representa as forças que atuam sobre ele, desprezando-se as forças
do ar.
6- Um bloco de madeira com massa de 10 kg é submetido a uma força F que tenta colocálo em movimento. Sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
superfície é 0,6, calcule o valor da força F necessária para colocar o bloco na situação
de iminência do movimento. Considere g = 10 m/s2
.
7- Uma folha de massa igual 0,3 g cai de uma árvore com velocidade constante. Determine
a força resultante sobre essa folha, sabendo que ela está sujeita à força de resistência do
ar.
Dado: a aceleração da gravidade tem valor igual a 9,8 m/s².
8- O peso de um objeto na lua é de 48 N. Determine o peso desse objeto na Terra.
Dados: Gravidade da Terra = 10 m/s2
; Gravidade da lua = 1,6 m/s2
.
a) 350 N
b) 300 N
c) 200 N
d) 150 N
e) 50 N
9- Duas forças perpendiculares, de 6 N e 8N, são aplicadas a um corpo de massa igual a
20 kg. Determine o módulo da aceleração sofrida por esse corpo considerando que não
haja quaisquer outras forças atuando sobre ele.
10- Um homem tenta levantar uma caixa de 5kg, que está sobre uma mesa, aplicando uma
força vertical de 10N. Nesta situação, qual o valor da força que a mesa aplica na caixa?
11- Uma partícula de massa m é abandonada num plano de inclinação α, num local em que
a aceleração da gravidade tem módulo igual a g. Desprezando o atrito, a aceleração da
partícula, escreva o diagrama de forças (as forças impostas no corpo de massa
12- Um sistema de polias é constituído de modo que a força necessária para içar um objeto
de 1 tonelada é dezesseis vezes menor. Quantas polias soltas existem nessa associação
de polias?

Fisica Aplicada a medicina I
Lista de Exercícios Física II

1- Pedro é o filho mais novo de Renata. O garoto reclama a alguns dias de que não consegue
enxergar o que sua professora escreve no quadro-negro, mesmo que ele se sente na primeira
carteira. Ao levar seu filho ao oftalmologista, Renata teve a notícia de que o garoto tinha
dificuldade de enxergar de perto. Assinale a alternativa que contém o nome do problema de
visão e o tipo de lente que vai ajudar Pedro.
a) Hipermetropia, lente esférica
b) Presbiopia, lente convergente
c) Miopia, lente convergente
d) Hipermetropia, lente convergente
e) Estrabismo, lente cilíndrica

Resposta C


2- Ao receber a receita de seus óculos, um paciente leu a seguinte informação:
OD: – 1,0 di
OE: + 1,5 di
Marque a alternativa correta a respeito das informações dadas na receita.
a) No olho direito (OD), o paciente tem hipermetropia, por isso, deve utilizar lentes cilíndricas.
b) No olho esquerdo (OE), o paciente tem hipermetropia, por isso, deve utilizar uma lente
convergente.
c) No olho direito (OD), o paciente tem estrabismo, por isso, deve utilizar uma lente com
vergência negativa.
d) O símbolo “di” significa dioptria e determina o tamanho do foco da lente.
e) No olho esquerdo (OE), o paciente tem presbiopia, por isso, deve utilizar uma lente esférica.

Resposta B


3- Na formação das imagens na retina da vista humana normal, o cristalino funciona como uma
lente:
a) convergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas;
b) divergente, formando imagens reais, diretas e diminuídas;
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e diminuídas;
d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e ampliadas;
e) convergente, formando imagens virtuais, invertidas e diminuídas.

Resposta C


4- A correção para o astigmatismo pode ser feita por:
a) lente esférica convergente;
b) lente esférica divergente;
c) lente esférica côncavo-convexa;
d) lente esférica plano-convexa;
e) lente cilíndrica.

Resposta E


5- O olho humano pode ser considerado um conjunto de meios transparentes, separados um do
outro por superfícies sensivelmente esféricas, que podem apresentar alguns defeitos tais como
miopia, daltonismo, hipermetropia etc. O presbiopismo é causado por:
a) achatamento do globo ocular;
b) alongamento do globo ocular;
c) ausência de simetrias em relação ao eixo ocular;
d) endurecimento do cristalino;
e) insensibilidade ao espectro eletromagnético da luz.


6- O olho humano pode ser entendido como um sistema óptico composto basicamente por duas
lentes – córnea (A) e cristalino (B). Ambas devem ser transparentes e possuir superfícies lisas e
regulares para permitirem a formação de imagens nítidas. Podemos classificar as lentes naturais
de nossos olhos, A e B, respectivamente, como sendo:
a) convergente e convergente.
b) convergente e divergente.
c) divergente e divergente.
d) divergente e convergente.
e) divergente e plana.

Resposta A


7- Uma lente convergente de distância focal d é colocada entre um objeto e uma parede. Para que
a imagem do objeto seja projetada na parede com uma ampliação de 20 vezes, a distância entre
a lente e a parede deve ser igual a:
a) 20/d
b) 20d
c) 19d
d) 21d
e) 21/d

Resposta C
8- Câmeras digitais, como a esquematizada na figura, possuem mecanismos automáticos de
focalização.
Em uma câmera digital que utilize uma lente convergente com 20 mm de distância focal, a
distância, em mm, entre a lente e o sensor da câmera, quando um objeto a 2 m estiver
corretamente focalizado, é, aproximadamente:
a) 1.
b) 5.
c) 10.
d) 15.
e) 20.

Resposta E

Óptica
Exercícios de Aplicação Óptica técnica

Material Anexo

1- Um objeto de 10 cm é colocado a 15 cm de uma lente esférica convexa de distância focal igual a 5 cm. Determine:

  • a) o tamanho da imagem do objeto;
  • b) a posição da imagem;
  • c) as características da imagem

Fórmula:

\[ {1 \over f} = {1 \over v} + {1 \over u} \]

f é a distância focal da lente

v é a distancia da imagem

u e a distancia do objeto à lente

Dado que:

f = 5cm, u = -15cm

Aplicando a equação:

\[ {1 \over 5} = {1 \over v} – {1 \over 15} \]

Portanto temos v = 15/4 -> v = 3,75cm

B) Resposta

Portanto a posição da imagem é 3,75cm à direita da lente

c) Característica da imagem

Como o valor de v é positivo, a imagem é real. Como a ampliação é menor do que 1 (0,25), a imagem é diminuída. E, finalmente, como a ampliação é positiva, a imagem está na mesma orientação do objeto.

2- Determine a vergência de uma lente esférica côncava cuja distância focal é igual a 10 cm.

Vergência (V)

\[ V = {1 \over f} \]

f = distancia focal

f = -10 cm ou seja 0,1m.

Aplicando a formula, temos

V = 1 / -0,1 => V = -10

Portando a medida é 10 dioptrias.


3- Uma lente, feita de material cujo índice de refração absoluto é 1,5, é convergente no ar. Quando
mergulhada num líquido transparente, cujo índice de refração absoluto é 1,7, ela:
a) será convergente;
b) será divergente;
c) será convergente somente para a luz monocromática;
d) se comportará como uma lâmina de faces paralelas;
e) não produzirá nenhum efeito sobre os raios luminosos.

Resposta B


4- Um objeto está sobre o eixo óptico e a uma distância p de uma lente convergente de distância f. Sendo
p maior que f e menor que 2f, pode-se afirmar que a imagem será:
a) virtual e maior que o objeto;
b) virtual e menor que o objeto;
c) real e maior que o objeto;
d) real e menor que o objeto;
e) real e igual ao objeto.


5- Um objeto real é colocado perpendicularmente ao eixo principal de uma lente convergente de distância
focal f. Se o objeto está a uma distância 3f da lente, a distância entre o objeto e a imagem conjugada
por essa lente é:
a) f/2
b) 3f/2
c) 5f/2
d) 7f/2
e) 9f/2

\[ {1 \over f} = {1 \over v} + {1 \over u} \]

Dado:

f = f

u = -3f

Ficando 3 = 3f(1/v) -1 => v = 3f/4 => v 0,75f

d = u +v

d = -3f + 0,75f => d = 2,25f

D = 2,25 f

d = 2,25f

Portanto, a distância entre o objeto e a imagem é 2,25f = 9f /4

ficando igual a 2f + f/4 = 2,25f o que é equivalente 5f/2

Blog pentaho
Entendendo o básico do Pentaho

Primeiramente, gostaria de dizer que não sou especialista em Pentaho, e que estarei escrevendo este artigo, como forma de estudo.

Pentaho é uma ferramenta de BI (business intelligence) desenvolvida pela Hitachi Vantara.

O site oficial do Pentaho é :

https://www.hitachivantara.com/en-us/products/pentaho-platform/data-catalog.html

Os softwares oficiais do pentaho, estão no próprio site do fabricante e também no git.

https://github.com/pentaho

Neste modelo, podemos ver como as coisas funcionam.

O ERP que possui os dados se conecta com a ferramenta kettkle, que extrai os dados gerando os data marts que são grandes grupos de dados extraídos do ERP.

Após importados os dados do ERP, o Schema Workbench gera e processa os dados em dimensões de dados. Que a grosso modo são os dados trabalhados, para um dado objetivo. Exemplo processamento de dados em dimensão de tempo (classificando em hierarquias como ano, mes , trimestre , etc.).

Por fim, a partir dos dados criados no schema são consumidos em OLAPs usando o Pentaho para criar relatórios e analises, dashboards.

Kettkle

O termo “Kettle” refere-se a “K.E.T.T.L.E.”, que é um acrônimo para “Kettle Extraction Transformation Transport Load Environment”. Kettle é o nome original do projeto que agora é mais comumente conhecido como “Pentaho Data Integration” (PDI).

O PDI/Kettle é uma ferramenta de integração de dados open-source.

Ele fornece funcionalidades ETL (Extract, Transform, Load – Extração, Transformação e Carga), permitindo aos usuários definir processos para extrair dados de várias fontes, transformá-los conforme necessário e, em seguida, carregá-los em sistemas de destino, como bancos de dados, data warehouses, ou outras aplicações.

O Kettle foi projetado para ser flexível e extensível, suportando uma ampla variedade de fontes de dados e destinos, transformações e operações de carga. A interface gráfica do PDI permite que os usuários “desenhem” seus processos ETL, arrastando e soltando componentes e conectando-os para definir fluxos de dados.

Algumas características notáveis do Kettle/PDI incluem:

  1. Spoon: É a interface gráfica utilizada para criar, editar e executar transformações e jobs.
  2. Pan: Permite executar transformações a partir da linha de comando.
  3. Kitchen: Permite executar jobs a partir da linha de comando.
  4. Carte: Um servidor web simples para execução remota de transformações e jobs.

O Kettle foi um dos componentes principais da suíte Pentaho quando esta foi lançada. Com o tempo, o nome “Kettle” foi um pouco ofuscado em favor de “Pentaho Data Integration”, mas muitos ainda usam os termos de forma intercambiável, especialmente aqueles que têm experiência com as versões mais antigas da ferramenta.

Schema Workbench

O “Schema Workbench” é uma ferramenta associada ao Pentaho Analysis Services (também conhecido como Mondrian).

Sua principal função é fornecer uma interface gráfica para a criação e edição de esquemas OLAP (On-Line Analytical Processing). Estes esquemas definem cubos, dimensões, hierarquias e medidas que são usadas para criar consultas multidimensionais e análises em dados armazenados em bancos de dados relacionais.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre o papel do Schema Workbench:

  1. Definição de Cubos: Dentro de um esquema OLAP, o conceito central é o de um “cubo”. Um cubo é uma estrutura de dados multidimensional que permite a análise rápida de grandes volumes de dados a partir de diferentes perspectivas ou dimensões. Com o Schema Workbench, os usuários podem definir quais tabelas e colunas do banco de dados serão usadas para criar esses cubos.
  2. Criação de Dimensões e Hierarquias: Dimensões são categorias de análise (como tempo, geografia, produtos, etc.) e podem ter hierarquias (por exemplo, uma hierarquia de tempo pode ter ano, mês e dia). O Schema Workbench permite que os usuários definam e organizem essas dimensões e hierarquias.
  3. Medidas: Estes são os valores que você quer analisar, como vendas, custos, lucros, etc. Com o Schema Workbench, os usuários podem definir quais colunas do banco de dados representam medidas e como elas serão calculadas.
  4. Validação: Após criar ou editar um esquema, o Schema Workbench fornece ferramentas para validar o esquema para garantir que ele seja correto e funcione como esperado.
  5. Teste de Consultas MDX: MDX (MultiDimensional eXpressions) é a linguagem de consulta usada em sistemas OLAP. O Schema Workbench oferece uma interface onde os usuários podem testar suas consultas MDX para verificar os resultados do esquema recém-criado ou modificado.
  6. Exportação e Integração: Uma vez que um esquema é definido e validado, ele pode ser exportado e integrado ao servidor Pentaho Analysis (Mondrian) para ser usado em aplicações de business intelligence.

O Schema Workbench simplifica a tarefa de definir e organizar a estrutura dos dados para análise OLAP, tornando mais fácil para os desenvolvedores e analistas de BI criar soluções de análise robustas usando o Pentaho/Mondrian.

Pentaho

O Pentaho fornece um ecossistema integrado de ferramentas para business intelligence, desde a integração de dados até a visualização. O Schema Workbench, associado ao Pentaho Analysis Services (Mondrian), é usado para criar esquemas OLAP que definem como os dados são estruturados para análise multidimensional. Depois de definir um esquema com o Schema Workbench, ele pode ser usado no Pentaho para criar relatórios, análises e dashboards.

Visão Geral

Aqui está uma visão geral de como os dados dos esquemas criados no Schema Workbench são visualizados no Pentaho:

  1. Criação e Publicação de Esquemas:
    • Começa-se por usar o Schema Workbench para criar um esquema OLAP, definindo cubos, dimensões, hierarquias e medidas.
    • Após a definição do esquema, ele é publicado ou implantado no Pentaho Analysis Services (Mondrian).
  2. Pentaho User Console (PUC):
    • O PUC é a interface web central para acessar e trabalhar com as ferramentas de BI do Pentaho.
    • Dentro do PUC, os usuários podem criar novas análises OLAP usando os esquemas publicados. Estas análises permitem aos usuários arrastar e soltar dimensões e medidas para criar tabelas pivot, gráficos e outros tipos de visualizações.
    • Os usuários também podem criar relatórios e dashboards que incorporam visualizações baseadas em análises OLAP.
  3. Saiku:
    • Saiku é um plugin popular para o Pentaho que oferece uma interface intuitiva para criar análises OLAP. Ele pode conectar-se diretamente aos esquemas definidos no Schema Workbench.
    • Saiku permite aos usuários explorar dados, realizar drill-down e drill-up, filtrar dados e criar visualizações, tudo em uma interface drag-and-drop.
  4. Dashboards:
    • Os esquemas OLAP criados no Schema Workbench também podem ser usados como fontes de dados para dashboards no Pentaho.
    • Estes dashboards podem combinar visualizações OLAP com outros tipos de conteúdo, como relatórios, gráficos, mapas e mais.
  5. Performance:
    • Os esquemas definidos no Schema Workbench e visualizados no Pentaho aproveitam a capacidade do Mondrian de executar consultas MDX (MultiDimensional eXpressions) rapidamente, permitindo que os usuários analisem grandes volumes de dados em tempo real.

Em resumo, o Schema Workbench é usado para definir a estrutura dos dados para análise multidimensional. Uma vez definidos e publicados, esses esquemas são a base para a criação de análises, relatórios e dashboards no ecossistema Pentaho, permitindo aos usuários visualizar e explorar seus dados de várias maneiras.

Óptica
Exercício Óptica 28/09

1- Uma lente plano-convexa imersa no ar (n=1,0) apresenta índice de refração de 1,4 e raio de curvatura igual a 10cm. Assinale , entre as alternativas a seguir, aquela que corresponde a distancia focal dessa lente.

a) 25m

b 0,25m

c) 0,5m

d) 0,05m

e) 0,4m

\[ {{1 }\over{ f}} = {(n-1)} ({1\over R1} – {1 \over R2})\]

Dado que a lente está imersa no ar com índice de refração =1n ar​=1, então:

1/f = (1,4 -1) (1/10 -0)

1/f = 0,4 * 0,1

1/f = 0,04

Então 0,04f= 1=> 25 cm ou em metros 0,25m , resposta B

Exercício 2

Duas lentes delgadas e convergentes, de distâncias focais f1=10cm e f2=40cm , foram justapostas para se obter uma maior vergência. Qual a convergência obtida com essa associação é , em dioptrias? (Lembrando que Ct= C1 + C2)

Onde :

\[C ={1 \over f}\]

f é a distancia focal da lente (metros)

C é a convergência da lente (em dioptrias)

Dado que:

f1 = 10cm = 0,1m

f2 = 40cm = 0,4m

Então as convergências da lentes são

C1= 1/f1 => 1/0,1 = 10D

C2 = 1/f2 => 1/0,4 = 2,5 D

A convergência total Ct para duas lentes justapostas é a soma das suas convergencias individuais:

Ct = C1 + C2

Ct = 10D + 2,5D

Ct = 12,5 D

Portanto, a convergência obtida com essa associação é 12,5 dioptrias.

Sistemas Analogicos I
Exercícios de Elementos de Eletrônica

Trabalho para 29/09/2023

Questão 1

Um capacitor consegue armazenar cargas de até 1 nC para uma diferença de potencial entre suas placas de 1 mV, Calcule o módulo da capacitância desse dispositivo.

Resposta:

Baseado na função

\[C = { Q\over V} \]

Onde C é a capacitância em Farads.

Q é a carga armazenada em Coulombs C

V é a voltagem Volts

Substituindo

Q = 1nC e V= mV

\[Q = 1 * 10 ^{-9}C\]
\[V = 1 * 10 ^{-3}V\]

Resolvendo a questão

\[C= {{1* 10 ^{-9}}\over{1 * 10 ^{-3}}}\]
\[C = 1 * 10^{-6} F\]

ou C = 1 uF

Desenho Assistido por computador
Aula AUTOCAD 28/09/2023

Perspectiva Isométrica no AUTOCAD

Click em desenho isométrico

Desenhar o cubo , não esquecendo de mudar as vistas.

Para mudar a orientação da cota.

Anotação > Cotas >Inclinar

Seleciona a cota, depois da ENTER, depois indica a orientação que será aplicada ENTER.

Para colocar o tracejado.

Crie uma linha, depois selecione por camada

Em seguida Abra a lista, Outros.

Aparecerá um menu, GERENCIADOR de TIPOS de Linha

Botão CARREGAR

Selecione o tipo de tracejado que quer carregar

Agora selecione a linha e mude para o padrão que quer que apareça.

IA
Analise de Fases de um projeto de Machine Learning

Este artigo aborda parte do curso de machine learning do cursera: mlops-findamentals-br

https://www.coursera.org/learn/mlops-fundamentals-br

Módulo Ciclo de vida do machine learning

Fases do Machine Learning:

  • Descoberta
  • Desenvolvimento
  • Implantação

Fase de Descoberta, estabelecer o que será feito, apresentando o objetivo que deve ser alcançado.

Nessa fase estabelece o entendimento dos dados, apresentando as bases que serão utilizados no modelo de treinamento.

Nesta etapa serão escolhidas as ferramentas e tecnologias que serão utilizadas.

Etapa de Desenvolvimento

São duas bem distintas

Etapa de dados – Caracterizada pela limpeza de dados, extração e transformação. Nesta etapa visa garantir que as operações necessárias para os casos levantados na etapa de descoberta, sejam atendidos.

Etapa de programação – Pode ser dividida ainda em duas atividades

Etapa validação dos modelos e dados propostos – consiste na primeira etapa de validação dos modelos , permitindo checar se os modelos propostos realmente tem aderência , checando os modelos com a base de dados elencada na etapa de dados.

Durante a primeira etapa de validação, pode haver necessidade de interação com etapa de Descoberta, onde novos requisitos sejam vistos, bem como mudanças nos requisitos e validações previamente elaborados.

Após concluída a primeira etapa de validação, desenvolve-se o modelo que será utilizado. Criando as estruturas e funcionalidades totais, criando uma versão de produção, com modelos de dados e codificação que atendam todos os requisitos funcionais do projeto.

Etapa de Implantação

Na etapa de implantação o modelo e processos necessários a produção das informações e o processamento dos dados já foram resolvidas nas duas etapas anteriores, porem ainda existe a necessidade de resolver de hospedagem.

Perguntas que devem ser respondidas nesta etapa.

Arquitetura de infraestrutura que será utilizada para implantar em produção.

Arquitetura de desenvolvimento e homologação.

Armazenamento de dados

Gerenciamento e monitoramento

Quanto a implantação dos modelos em produção podemos conceituar.

  • Nível 0 – Construção e implantação de modelos e treinamento
  • Nível 1 – Automação de treinamento de modelos
  • Nível 2 – Automação de Treinamento , automação de validação e implantação totalmente automatizada.

en_USEnglish