Analise de Equipamentos Biomédicos – 18-09

18 de setembro de 2023 Off Por Marcelo Martins
  • Cardioversor – Aplica o desfibrilador de forma semi automática , aplicando no momento do pico
  • Desfibrilador – Aplica o shock de forma totalmente manual
  • DEA – Desfribrilador automático – apenas se coloca o equipamento e ele aplica os shocks

Cardioversor

Um cardioversor é um dispositivo médico utilizado para restaurar um ritmo cardíaco normal em pacientes que estão enfrentando determinadas formas de arritmias cardíacas, particularmente taquicardia ventricular ou fibrilação atrial. O procedimento que envolve o uso do cardioversor é conhecido como cardioversão.

Existem basicamente dois tipos de cardioversão: farmacológica e elétrica.

  1. Cardioversão Farmacológica: Utiliza medicamentos (antiarrítmicos) para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal.
  2. Cardioversão Elétrica: Utiliza um choque elétrico para “reiniciar” o coração em um ritmo normal. Este é geralmente o tipo de cardioversão a que as pessoas se referem quando falam sobre um “cardioversor”.

No caso da cardioversão elétrica, os eletrodos são colocados no peito do paciente, e uma carga elétrica controlada é liberada para tentar “reconfigurar” o ritmo cardíaco anormal de volta a um ritmo normal. Isso é frequentemente feito sob anestesia para minimizar o desconforto para o paciente.

É importante notar que a cardioversão é um procedimento médico sério que deve ser realizado apenas por profissionais de saúde qualificados e em um ambiente controlado, como um hospital ou outra instalação médica. Também é crucial que o diagnóstico e plano de tratamento sejam precisos, já que o procedimento pode não ser apropriado para todas as formas de arritmia ou para todos os pacientes.

Desfibrilador

Um desfibrilador é um dispositivo médico usado para administrar uma descarga elétrica ao coração, com o objetivo de restaurar um ritmo cardíaco normal em situações de ritmo cardíaco potencialmente fatal, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

Existem diferentes tipos de desfibriladores:

  1. Desfibriladores Externos Automáticos (DEA): Estes são dispositivos projetados para serem usados por leigos em situações de emergência. Eles possuem algoritmos que analisam automaticamente o ritmo cardíaco do paciente e, se detectarem uma arritmia que seja tratável com desfibrilação, instruirão o usuário a administrar o choque, frequentemente com comandos de voz ou visuais. São comuns em locais públicos como aeroportos, ginásios e shoppings.
  2. Desfibriladores Externos Manuais: Usados principalmente por profissionais de saúde em ambientes como hospitais e ambulâncias. Estes dispositivos requerem que o operador identifique o ritmo cardíaco e determine se um choque é necessário.
  3. Desfibriladores Internos (CDI – Cardioversor-Desfibrilador Implantável): Estes são dispositivos implantados no corpo do paciente, semelhantes a marcapassos. Eles monitoram constantemente o ritmo cardíaco e, se detectarem um ritmo anormal que seja tratável com desfibrilação, administrarão automaticamente um choque para tentar restaurar um ritmo cardíaco normal.

Quando o coração entra em fibrilação ventricular, o tempo é essencial, pois a condição pode ser fatal em minutos. O uso rápido de um desfibrilador para “choquear” o coração de volta ao ritmo normal pode ser a diferença entre a vida e a morte. É por isso que muitas campanhas têm promovido o acesso a DEAs em locais públicos e a capacitação de mais pessoas no uso destes dispositivos.

DEA

DEA refere-se ao Desfibrilador Externo Automático. É um dispositivo eletrônico portátil projetado para diagnosticar e tratar automaticamente arritmias cardíacas potencialmente letais, como a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular, através da aplicação de um choque elétrico ao coração. Esse choque pode restaurar um ritmo cardíaco efetivo em muitos casos.

O DEA é projetado de tal forma que até mesmo pessoas leigas, sem treinamento médico especializado, podem usá-lo em situações de emergência. O dispositivo fornece instruções sonoras e/ou visuais claras para orientar o usuário através do processo.

O funcionamento do DEA geralmente segue estas etapas:

  1. Quando ligado, o DEA começará a fornecer instruções ao usuário.
  2. Os eletrodos adesivos são colocados no peito da vítima, conforme indicado pelas instruções.
  3. O DEA analisa automaticamente o ritmo cardíaco da vítima.
  4. Se o dispositivo detectar um ritmo tratável por desfibrilação, ele instruirá o usuário a se afastar da vítima e pressionar um botão para administrar o choque.
  5. Após o choque, o DEA pode fornecer instruções adicionais, como continuar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

A presença de DEAs em locais públicos, como aeroportos, escolas, ginásios, shoppings, entre outros, tem o potencial de salvar muitas vidas, pois permite uma intervenção rápida em casos de parada cardíaca súbita. O treinamento em RCP e uso do DEA é altamente recomendado para o público em geral e é frequentemente oferecido por organizações de saúde e segurança.