Banco de dados C/C++ Delphi Lazarus Mysql PHP Python R
Mysql com C/Lazarus/Python/PHP/R – Parte 1

Neste super tutorial, iremos abordar a Conexão do Mysql com estas 5 linguagens.

Na primeira parte do tutorial, iremos abordado o Mysql própriamente dita, onde faço a instalação e configuração.

Nos próximos posts abordarei cada linguagem individualmente.

Mysql

Mysql é um banco fornecido pela Oracle, muito utilizado em aplicações embarcadas e web.

De forma geral é um banco sólido, com uma ampla gama de aplicações, e seguro.

Instalação no Linux / Ubuntu

A instalação do servidor mysql é muito simples.

apt install mysql-server

Instalação do mysql server em Linux

A instalação do Mysql é muito simples, e instala os principais componentes.

Instalação do Mysql

Vídeo de demonstração

Instalação do Mysql

Criando um banco de dados

Agora, iremos criar um projeto de banco de dados bem simples.

A idéia é basicamente permitir CRUD nos demais artigos. Para quem não conhece o CRUD, é a abreviação (Create, Read, Update, Delete).

Para nos ajudar, irei criar um git, do projeto.

Ambiente de desenvolvimento

A instalação do ambiente de desenvolvimento precisa ser feito através da lib:

 apt-get install libmysqlclient-dev 

A lib acima, instala os headers e .so para integração com C e outras linguagens, como Lazarus.

A medida que avancemos nos demais artigos, irei incluindo aqui, as bibliotecas para as demais linguagens tambem. Então fique atento.

GIT

https://github.com/marcelomaurin/mysql-vs-todos

SCRIPTS

Agora iremos criar o Nosso Makefile para carregar os scripts:

Arquivo Makefile

# Script de criacao do banco de dados
# Autor Marcelo Maurin Martins
# Daa: 31/01/2022
#


APP=mysql

all:  database Tabelas
database:
	$(APP)  < database.sql
Tabelas:
	$(APP) < pessoas.sql

Em seguida iremos criar o script de criação da base de dados, database.sql:

#Cria um banco de dados em Mysql
#Autor: Marcelo Maurin Martins
#31/01/2022


create database IF NOT EXISTS `testedb`;

E por fim nossa tabela pessoas.sql

#Cria a tabela de pessoas
#Autor: Marcelo Maurin Martins
#31/01/2022

use testedb;

create table if not exists pessoas
(
   idPessoa INT(6) unsigned auto_increment primary key,
   nome varchar(30) not null,
   dtnasc date,
   profissao varchar(20),
   sexo char(1),
   dtchg timestamp default current_timestamp on update current_timestamp,
   dtcad timestamp default current_timestamp
);

Executando Scripts

Entre na pasta scripts, para que possamos criar nossas estruturas de banco.

Digite o comando:

make

executa a criação do banco

A figura abaixo mostra sua execução

Exemplo do script do banco de dados

Por fim mais um vídeozinho

Procedimento de instalação dos scripts

Permissões

Ao montar o segundo artigo lembrei que para melhorar este artigo, o ideal seria criar uma conta especifica para cada aplicação. Desta forma criei um scripts novo chamado GRANTS.SQL

Desta forma, existe essa ultima etapa. Que precisamos, que será criar um usuário para acesso a aplicação:

Criando o usuario:

CREATE USER 'seu_usuario'@'localhost' IDENTIFIED BY 'suasenha';

Dando permissão:

GRANT ALL PRIVILEGES ON * . * TO 'seu_usuario'@'localhost';

Finalizando

FLUSH PRIVILEGES;

Este procedimento será validado, quando digitarmos

mysql -h localhost -u gcc -p

Conectando em banco de dados

Pois se as permissões não estiverem corretas o usuario não conecta.

Sempre que avançarmos em uma etapa, um novo usuário será criado, neste script.

Então não estranhem se eventualmente os scripts sofrerem modificação no git.

Cenas do próximos capítulos

Agora que preparamos a cama, iremos começar a codificar nela. No próximo artigo iremos criar um crud em C para cadastrar pessoas.

Até a próxima.

Referências

https://stackoverflow.com/questions/838978/how-to-check-if-mysql-database-exists

https://stackoverflow.com/questions/11739014/how-to-generate-a-create-table-script-for-an-existing-table-in-phpmyadmin

https://stackoverflow.com/questions/6239131/how-to-grant-remote-access-permissions-to-mysql-server-for-user

https://linuxize.com/post/how-to-create-mysql-user-accounts-and-grant-privileges/

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    Introdução OpenGL

    Definição

    OpenGL é um conjunto de bibliotecas desenvolvidas para aplicação gráfica.

    Esta biblioteca contém um conjunto de funções que agrupam comandos de baixo nível. Permitindo criação de ambientes 2D e 3D.

    Entre as várias bibliotecas existentes podemos mencionar a GLU e a GLUT.

    GLU (OpenGL Utility Library) é instalada junto com o OpenGL, destinada principalmente para manipulação de matrizes complexas.

    GLUT (OpenGL Utility Toolkit) que é um pacote independente de plataforma, que inclui um conjunto de bibliotecas para interface gráfica.

    Instalando no linux

    Nosso foco aqui é 100% linux, por isso vou apresentar 2 formas de instalar no linux.

    Para instalar o OpenGL basta digitar o seguinte comando:

    apt install mesa-utils freeglut3-dev freeglut3 mesa-utils-extra

    Instalação do OpenGL

    A instalação seguiu conforme apresentado:

    Procedimento de instalação do OpenGL

    Vídeo mostrando o processo:

    Procedimento de instalação do OpenGL

    Localizando as libs em C

    Agora que instalamos as bibliotecas, temos que acha-las.

    Os include ficam localizados em

    /usr/include/GL

    Caminho dos includes para compilação em C

    Segue abaixo a contraprova de sua localização:

    Agora as libs ficam em

    /usr/lib/x86_64-linux-gnu/

    Conforme contraprova abaixo:

    Caminho instalado em um ubuntu

    Criando o Hello World

    Bom como é de costume, iremos criar o nosso primeiro programa.

    Não será muito inovador, mas tem a base para evoluirmos.

    GIT

    O código dele esta no git:

    https://github.com/marcelomaurin/opengl_hello

    Primeiro criaremos nosso fonte: hello.cpp

    
    #include <GL/glut.h>
    
    void displayMe(void)
    {
    	glClear(GL_COLOR_BUFFER_BIT);
            glBegin(GL_POLYGON);
            glVertex3d(0, 0, 0);
            glVertex3d(1, 0, 0);
            glVertex3d(1, 1, 0);
            glVertex3d(0, 1, 0);
            glEnd();
            glFlush();
    }
    
    
    int main(int argc, char** argv)
    {
    	glutInit(&argc, argv);
            glutInitDisplayMode(GLUT_SINGLE);
            glutInitWindowSize(300, 300);
            glutInitWindowPosition(100, 100);
            glutCreateWindow("Hello world");
            glutDisplayFunc(displayMe);
            glutMainLoop();
            return 0;
    }

    Agora iremos montar nosso arquivo de compilação: Makefile

    
    CC=g++
    
    SOURCE=hello.cpp
    BIN=hello
    
    LIBRARYS=-L/usr/lib/x86_64-linux-gnu/ -lglut -lGLU -lm -lGL
    
    all: clean compile
    
    clean:
    
    compile:
    	$(CC) $(SOURCE) -o $(BIN) $(LIBRARYS)
    

    E para completar a festa a imagem gerada e em seguida o vídeo apresentando:

    Imagem de um quadrado 2D, gerado por OpenGL

    Vídeo no Youtube

    Vídeo de apresentação do OpenGL sendo compilado em Linux.

    Referências

    https://www.opengl.org/

    https://askubuntu.com/questions/96087/how-to-install-opengl-glut-libraries

    OpenGL – Uma Abordagem Prática e Objetiva – Marcelo Cohen , Isabel Hard Manssour

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    OpenCV em C

    Em um artigo anterior fiz um exemplo de opencv em Python.

    OpenCV em Python

    Neste artigo irei apresentar um exemplo de código de opencv em C++.

    Irei comentar traçando referencias entre o código do C e o código do python.

    O Exemplo utililizado será fornecido pela própria biblioteca em python.

    Aqui vemos o exemplo comentado do fonte

    OpenCV em Python

    Para traçar um paralelo usaremos os códigos do opencv, o programa chamado video_v4l2.py

    Conforme apresentado abaixo:

    #!/usr/bin/env python
    
    '''
    VideoCapture sample showcasing  some features of the Video4Linux2 backend
    
    Sample shows how VideoCapture class can be used to control parameters
    of a webcam such as focus or framerate.
    Also the sample provides an example how to access raw images delivered
    by the hardware to get a grayscale image in a very efficient fashion.
    
    Keys:
        ESC    - exit
        g      - toggle optimized grayscale conversion
    
    '''
    
    # Python 2/3 compatibility
    from __future__ import print_function
    
    import numpy as np
    import cv2 as cv
    
    def main():
    
        def decode_fourcc(v):
            v = int(v)
            return "".join([chr((v >> 8 * i) & 0xFF) for i in range(4)])
    
        font = cv.FONT_HERSHEY_SIMPLEX
        color = (0, 255, 0)
    
        cap = cv.VideoCapture(0)
        cap.set(cv.CAP_PROP_AUTOFOCUS, 0)  # Known bug: https://github.com/opencv/opencv/pull/5474
    
        cv.namedWindow("Video")
    
        convert_rgb = True
        fps = int(cap.get(cv.CAP_PROP_FPS))
        focus = int(min(cap.get(cv.CAP_PROP_FOCUS) * 100, 2**31-1))  # ceil focus to C_LONG as Python3 int can go to +inf
    
        cv.createTrackbar("FPS", "Video", fps, 30, lambda v: cap.set(cv.CAP_PROP_FPS, v))
        cv.createTrackbar("Focus", "Video", focus, 100, lambda v: cap.set(cv.CAP_PROP_FOCUS, v / 100))
    
        while True:
            _status, img = cap.read()
    
            fourcc = decode_fourcc(cap.get(cv.CAP_PROP_FOURCC))
    
            fps = cap.get(cv.CAP_PROP_FPS)
    
            if not bool(cap.get(cv.CAP_PROP_CONVERT_RGB)):
                if fourcc == "MJPG":
                    img = cv.imdecode(img, cv.IMREAD_GRAYSCALE)
                elif fourcc == "YUYV":
                    img = cv.cvtColor(img, cv.COLOR_YUV2GRAY_YUYV)
                else:
                    print("unsupported format")
                    break
    
            cv.putText(img, "Mode: {}".format(fourcc), (15, 40), font, 1.0, color)
            cv.putText(img, "FPS: {}".format(fps), (15, 80), font, 1.0, color)
            cv.imshow("Video", img)
    
            k = cv.waitKey(1)
    
            if k == 27:
                break
            elif k == ord('g'):
                convert_rgb = not convert_rgb
                cap.set(cv.CAP_PROP_CONVERT_RGB, 1 if convert_rgb else 0)
    
        print('Done')
    
    
    if __name__ == '__main__':
        print(__doc__)
        main()
        cv.destroyAllWindows()
    

    A primeira informação importante é a carga das bibliotecas do opencv em python.

    import cv2 as cvimport cv2 as cv

    carga da lib em python

    O proximo ponto importante é onde capturamos o vídeo.

    cap = cv.VideoCapture(0)

    Captura do vídeo

    O Parametro 0, indica que o device de vídeo é o padrão do sistema.

    O ponto importante no código é o uso do cap, no código abaixo:

    _status, img = cap.read()

    captura do frame

    Ao chamar a função read, dois parametros são retornados, _status (retorno de sucesso) e img, a imagem capturada.

    Por fim, uma janela é montada com a visualização da imagem capturada:

    cv.imshow(“Video”, img)

    janela é montada

    Agora iremos analisar o mesmo código em C.

    OpenCV em C

    Agora mostraremos o código em C, o exemplo é o videocapture_basic.cpp:

    
    #include <opencv2/core.hpp>
    #include <opencv2/videoio.hpp>
    #include <opencv2/highgui.hpp>
    #include <iostream>
    #include <stdio.h>
    
    using namespace cv;
    using namespace std;
    
    int main(int, char**)
    {
        Mat frame;
        //--- INITIALIZE VIDEOCAPTURE
        VideoCapture cap;
        // open the default camera using default API
        // cap.open(0);
        // OR advance usage: select any API backend
        int deviceID = 0;             // 0 = open default camera
        int apiID = cv::CAP_ANY;      // 0 = autodetect default API
        // open selected camera using selected API
        cap.open(deviceID, apiID);
        // check if we succeeded
        if (!cap.isOpened()) {
            cerr << "ERROR! Unable to open camera\n";
            return -1;
        }
    
        //--- GRAB AND WRITE LOOP
        cout << "Start grabbing" << endl
            << "Press any key to terminate" << endl;
        for (;;)
        {
            // wait for a new frame from camera and store it into 'frame'
            cap.read(frame);
            // check if we succeeded
            if (frame.empty()) {
                cerr << "ERROR! blank frame grabbed\n";
                break;
            }
            // show live and wait for a key with timeout long enough to show images
            imshow("Live", frame);
            if (waitKey(5) >= 0)
                break;
        }
        // the camera will be deinitialized automatically in VideoCapture destructor
        return 0;
    }
    

    O primeiro ponto assim como no código em python, e a chamada da biblioteca em c.

    #include <opencv2/core.hpp>
    #include <opencv2/videoio.hpp>
    #include <opencv2/highgui.hpp>

    Sem esses includes não teriamos acessos aos tipos do C, como o que segue:

    VideoCapture cap;

    O tipo VideoCapture é o tipo associado a captura de vídeo da câmera.

    Onde usaremos, conforme fragmento abaixo:

    int deviceID = 0;             // 0 = open default camera
    int apiID = cv::CAP_ANY;      // 0 = autodetect default API
    // open selected camera using selected API
    cap.open(deviceID, apiID);

    Aqui, definimos o deviceID como 0, ou seja, o valor padrão, veja a semelhança do uso do python.

    E apiID, passando o escopo (variavel) CAP_ANY, que tem por valor 0.

    Chamamos o método open da classe VideoCapture, indicando o deviceID, e o apiID.

    Agora iremos ler a imagem da camera, que podemos fazer, através da seguinte função:

    cap.read(frame);

    Neste fragmento de código, passamos o parametro frame, que é do tipo Mat.

    O frame receberá a imagem capturada.

    E por fim, no código abaixo a janela que irá mostrar a imagem na interface gráfica.

    imshow("Live", frame);

    Conclusão

    Apesar das diferenças de linguagem, podemos ver o pontos em comum, e a sutileza da semelhança.

    É lógico que os códigos foram escolhidos a dedo. Justamente por conta da semelhança e simplicidade.

    O opencv é uma biblioteca rica, cheia de opções e dificuldades, este tutorial, bem como o autor, esta apenas adentrando neste mundo para mim misterioso.

    Espero que tenham gostado deste artigo. 😉

    RFID
    RFID com gravação de parametros pela eeprom

    A partir da versão 1.0.3, os parametros serão gravados na EEPROM.

    Esta mudança visa retirar a dependencia do pino 4.

    Agora a parametrização é feita por comandos na serial usando o putty são gravados na memória não volátil do firmware.

    Novos parametros foram adicionados a versão 1.0.3

    • Modo Debug
    • Modo HEX Decimal
    • Modo ECHO
    • Modo TECLADO
    • Modo SERIAL

    São parametros que podem ser ativados ou inativados.

    Com o ajuste de parametrização pela serial, tambem é possivel ler o ultimo cartão lido.

    O detalhamento, bem como as informações dos comandos completos, estarão disponíveis em documentação neste site.

    Blog RFID
    A importancia da prototipagem

    A prototipagem é a capacidade de transformar idéias em algo real, criando uma ou mais exemplares a fim de teste de conceito.

    A prototipagem não visa criar um produto final, mas validar o conceito deste. Realizando testes de viabilidade, resistência e usabilidade.

    O protótipo pode ser modificado e amadurecido, durante o seu tempo de teste. Podendo passar por muitas revisões. Sendo de fato, um tempo destinado para este amadurecimento como produto.

    A prototipagem de hardware pode ser:

    Prototipagem eletrônica – Consistindo em partes impressas ou não, montadas de forma artesanal ou em cnc routers especificos para PCB. Com o intuíto de teste de circuitos eletrônicos.

    Prototipagem mecânica – Consiste em partes impressas ou não , montadas de forma artesanal ou em impressoras 3d.

    Um exemplo de prototipagem é a construção da caixa do RFID, que na revisão 1, identificou um erro no posicionamento do chanfro.

    Conforme vídeo abaixo:

    Erro de prototipagem da caixa plastica.

    No caso deste projeto houve duas ações.

    Correção da caixa, através uma broca foi feito o ajuste grosseiro na mesma.

    Correção no projeto, através de ferramenta cad, a correção no projeto da caixa, para reimpressão e ajuste.

    RFID
    Montagem da Caixa do Arduino

    Dei inicio ao projeto de construção da caixa do RFID.

    Como diferencial a caixa tem os padrões do arduino Leonardo, micro USB, e alimentação.

    Tambem é um pouco mais alta para o RFID, pois a fiação pode necessitar de 7 cm de altura.

    Estou postando o projeto no GRABCAD. Onde costumo postar todos os modelos que monto.

    https://grabcad.com/library/box-arduino-leonardo-1

    Estou imprimindo a primeira peça hoje dia 24/01.

    Minha impressora esta desalinhada, então não garanto qualidade de impressão.

    Ao terminar irei publicar fotos do modelo impresso.

    Fiquem com Deus.

    Blog C/C++
    Compilação Cruzada em C – Parte 3

    Objetivo

    Neste artigo iremos abordar como desenvolver aplicações cruzadas em C que compilam em desktop porem geram binários para Android.

    GIT

    Repositório da Aplicação

    https://github.com/marcelomaurin/croxcompile

    Pré requisitos


    apt install ncurses-base ncurses-term ncurses-examples ncurses-bin ncurses-doc ncurses-hexedit


    sudo apt-get install libncurses5:i386


    sudo apt-get install libncurses5

    Baixe o compilador

    wget http://dl.google.com/android/repository/android-ndk-r12b-linux-x86_64.zip

    unzip android-ndk-r12b-linux-x86_64.zip

    ./android-ndk-r12b/build/tools/make_standalone_toolchain.py –arch arm64 –install-dir ~/arm

    ./android-ndk-r12b/build/tools/make_standalone_toolchain.py –arch arm –install-dir ~/arm32

    Compile o projeto

    Aqui apresento o vídeo e depois o processo completo:

    /home/mmm/arm/bin/clang -pie crox.c

    Para gerar aplicação 64 bits

    Ou caso seu hardware não suporte 64 bits, use o seguinte comando.

    /home/mmm/arm/bin/clang -pie crox.c

    Para gerar aplicação 32 bits

    Para automátizar o processo criamos o seguinte Makefile

    PROGRAMA=HELLO
    PROGRAMA32=HELLO32
    PROGRAMAARM=HELLOARM
    
    
    CC=gcc
    CCARM=arm-linux-gnueabi-gcc
    CCANDROID=~/arm32/bin/clang
    
    SOURCE= crox.c
    
    all32: clean compile32
    
    
    all: clean compile
    
    clean:
            rm -f *.o
            rm -f $(PROGRAMA)
    
    compile32:
            $(CC) -m32  $(SOURCE) -o $(PROGRAMA32)
    
    compile:
            $(CC) $(SOURCE) -o $(PROGRAMA)
    
    compileARM:
            $(CCARM) $(SOURCE) -o $(PROGRAMAARM)
    
    compileANDROID:
            $(CCANDROID) -pie $(SOURCE)

    Para compilar usando o Makefile digite:

    make compileANDROID

    Compila 32 bits por padrão.

    Transferindo para o Android

    Entre no seu equipamento, e ative o modo Duperação USB.

    Depois entre liste se o device que esta tentando debugar apareceu em seu sistema:

    adb devices -l

    Lista de devices ativos

    Para nomes apenas:

    adb devices

    Enviando para device especifico

    adb -s <nomedev> push a.out /data/local/tmp/.

    Envia para o device especifico o binário criado.

    E por fim executamos pela shell, remotamente:

    adb -s <nomedev> shell “./data/local/tmp/a.out”

    Execução remota da aplicação

    Por fim os printes de execução:

    Conclusão

    No modelo apresentado, conseguimos gerar um aplicativo, que roda em 4 ambientes diferente, todos compilados no Desktop:

    • Linux x64
    • Linux i386
    • Linux ARM
    • Android amr

    A versatilidade e alta disponíbilidade do C, é peça unica que garante vida longa para esta popular linguagem.

    Por fim, concluimos nossa série de artigos sobre compilação cruzada.

    Referências

    https://adbshell.com/commands/adb-devices

    http://nickdesaulniers.github.io/blog/2016/07/01/android-cli/

    https://developer.android.com/ndk/guides

    https://zoomadmin.com/HowToInstall/UbuntuPackage/gcc-arm-linux-androideabi

    https://stackoverflow.com/questions/20093173/adb-shell-and-adb-push-for-specific-avd

    Blog C/C++
    Compilação Cruzada em C – Parte 2

    No primeiro artigo, definimos o que seria compilação cruzada, e criamos nosso primeiro exemplo de compilação. Gerando binário de 32bits em máquina 64bits.

    http://maurinsoft.com.br/index.php/2022/01/22/compilacao-cruzada-em-c/

    Neste segundo artigo, iremos dar continuação.

    Agora apresentando como compilar em um sistema operaciona x64 para arm.

    Pré requisitos

    Instale os seguintes pacotes

    sudo apt-get install libc6-armel-cross libc6-dev-armel-cross binutils-arm-linux-gnueabi

    sudo apt install libncurses5-dev build-essential bison flex libssl-dev bc

    sudo apt-get install gcc-arm-linux-gnueabihf g++-arm-linux-gnueabihf

    sudo apt-get install gcc-arm-linux-gnueabi g++-arm-linux-gnueabi

    Pré requisitos de instalação

    Estes pacotes irão instalar as dependencias do ARM nesta plataforma.

    Eles irão criar duas pastas arm-linux-gnueabi e
    arm-linux-gnueabihf , ambas com pastas lib para inclusão de respectivas bibliotecas.

    Git do projeto

    https://github.com/marcelomaurin/croxcompile

    Usaremos o git do projeto anterior, agora com uma nova diretiva.

    Exemplo

    Não apresentarei o fonte em C, pois já foi feito no artivo anterior, me atendo realmente o que foi adicionado neste artigo.

    Makefile

    
    PROGRAMA=HELLO
    PROGRAMA32=HELLO32
    PROGRAMAARM=HELLOARM
    
    CC=gcc
    CCARM=arm-linux-gnueabi-gcc
    
    SOURCE= crox.c
    
    all32: clean compile32
    
    
    all: clean compile
    
    clean:
            rm -f *.o
            rm -f $(PROGRAMA)
    
    compile32:
            $(CC) -m32  $(SOURCE) -o $(PROGRAMA32)
    
    compile:
            $(CC) $(SOURCE) -o $(PROGRAMA)
    
    compileARM:
            $(CCARM) $(SOURCE) -o $(PROGRAMAARM)
    

    Podemos ver que adicionamos, a diretiva compileARM, onde chamamos o CCARM, que tem valor arm-linux-gnueabi-gcc

    A outra diferença é o target de execução, que chamamos de programaarm, para diferenciar dos demais binários.

    Podemos compilar o programa, chamando a seguinte rotina:

    make compileARM

    compilação do programa
    Execução em máquina x64

    Rodando o programa

    Agora iremos demonstrar a efetividade do binário, executando o mesmo em um raspberry pi. Que é uma máquina ARM, rodando linux.

    Para tanto copiaremos o binário e colocaremos na maquina alvo.

    Para esse feito usarei o bitviser.

    Copiando o binário gerado para a máquina alvo

    Agora iremos dár as permissões na máquina.

    Dando permissões ao arquivo

    Por fim, executaremos o binário, e veremos seu resultado.

    Conclusão

    Podemos aproveitar o poder de processamento e velocidade dos desktop e gerar binários nativos para mais de um tipo de equipamento.

    No próximo post irei apresentar como fazer isso no android.

    Referências

    https://www.acmesystems.it/arm9_toolchain

    https://howtoinstall.co/pt/gcc-arm-linux-gnueabihf

    https://developer.arm.com/tools-and-software/open-source-software/developer-tools/gnu-toolchain/gnu-a/downloads/10-2-2020-11

    Blog C/C++
    Compilação cruzada em C

    Este será o primeiro de alguns artigos que irei abordar sobre compilação cruzada.

    Definição

    Compilação Cruzada é a capacidade de compilar um aplicativo para um processador que não é o que esta usando.

    Definição grosseira, no wiki deve ter alguma melhor, rs.

    O processo de compilação cruzada depende de como, e do alvo (target) que iremos compilar.

    No nosso caso, iremos compilar uma aplicação 32bits em um sistema 64bits.

    O nosso primeiro caso, é montar nossa aplicação.

    Objetivo

    Como objetivo deste artigo, apresentaremos compilação cruzada, desenvolvendo uma aplicação 32bits em um sistema 64bits linux.

    Pré requisitos

    Antes de começar precisamos preparar a máquina para compilação cruzada. Para isso, é necessário instalar as libs 32 bits em uma máquina 64 bits.

    O primeiro passo é baixar o pacote:

    sudo apt-get install gcc-multilib

    sudo apt-get install g++-multilib

    pacotes para compilação cruzada

    Ao instalar o pacote, seu sistema criará várias pastas.

    Em geral, um programa não roda sozinho, ele chama uma série de libs que são associadas a funcionálidades. Uma aplicação 64 bits, nativa, aponta sempre para as /usr/lib, porem ao criar um ambiente misto, criamos dois conjuntos de pastas.

    Ao compilar um ambiente 32 bits, as libs associadas ao ambiente 32 deverão estar instaladas na pasta /usr/lib32.

    Agora para o ambiente 64bits, temos as libs /usr/lib64.

    Ao instalar este pacote criamos esta divisão. Porem vale lembrar que criamos os pacotes básicos, cabe ao programador desenvolver e aferir qual o conjunto de pacotes ele irá necessitar, fazendo a instalação do referido pacote para cada uma das pastas necessárias.

    Dado a explicação conceitual, vamos ao que interessa!

    GIT

    Para isso iremos montar um projeto no git, conforme nossa explicação:

    https://github.com/marcelomaurin/croxcompile

    Neste projeto, iremos fornecer um exemplo que pode ser baixado e utilizado como modelo.

    Source: crox.c

    #include <stdio.h>
    
    void main(void){
            printf("\nHello World\n");
    }

    Source: Makefile

    
    PROGRAMA=HELLO
    PROGRAMA32=HELLO32
    
    CC=gcc
    
    SOURCE= crox.c
    
    all32: clean compile32
    
    
    all: clean compile
    
    clean:
            rm -f *.o
            rm -f $(PROGRAMA)
    
    compile32:
            $(CC) -m32  $(SOURCE) -o $(PROGRAMA32)
    
    compile:
            $(CC) $(SOURCE) -o $(PROGRAMA)
    

    O programa crox, irá ser a base para gerar o nosso binário, de fato o mais importante aqui, será o Makefile.

    Agora, o primeiro passo é compilar:

    Para tanto, iremos executar:

    make compile

    compilação nativa, deve ser sempre padrão.

    Neste caso, nossa máquina é 64 bits, então executaremos um binário quando chamado, 64bits puro.

    make compile32

    compilação 32 bits em uma máquina 64 bits

    Agora, criando uma aplicação 32 bits, podemos comprovar isso, conforme demonstrado na nossa figura abaixo:

    Gerados os binários temos que comprovar, que os mesmos, foram gerados nas plataformas alvo desejadas.

    O LDD foi apresentado em artigo anterior, conforme link abaixo:

    http://maurinsoft.com.br/index.php/2020/11/25/analisando-uma-lib/

    Desta forma irei me ater, apenas a apresentar a demonstração do binário.

    ldd HELLO

    Análise do binário gerado

    agora iremos confirmar o resultado do 32 bits:

    ldd HELLO32

    análise do binário 32bits

    Por fim, a tela apresentando os resultados executados.

    Demonstração da compilação cruzada

    Bibliografia e referências

    https://www.geeksforgeeks.org/compile-32-bit-program-64-bit-gcc-c-c/

    https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-compilacao-cruzada/

    ESCPOS Fila
    Mudando Elgin i9 para ESC POS

    A impressora Elgin i9 trabalha com dois modos possíveis de impressão.

    Utilizando o padrão ESC POS, e o modo tradicional com impressão como impressora Windows.

    Ao pegar uma impressora desconhecida, o mais provavel é pegar no modo ESC POS.

    A diferença entre um modo e outro, é que o modo ESC POS, cria uma porta serial ao ser conectada.

    Porta 38 é a impressora Elgin i9 conectada

    Caso voce não encontre esta porta ao plugar sua impressora, deve ser feito o procedimento de instalação dos drivers descritos no arquivo abaixo:

    Após instalar os drivers e utilitários Elgin, execute o aplicativo chamado:

    Utilitário Impressora térmica

    Utilitário de impressora térmica.

    Configurações avançadas

    Entre outras funções o botão de configurações avançadas, permite selecionar o tipo de perfil que a impressora irá rodar.

    Click no botão CONFIGURAÇÕES PORTA USB , em seguida na tela abaixo:

    Selecione o item PORTA SERIAL VIRTUAL, e click no botão CONFIGURAR.

    Pronto, sua impressora esta configurada como SERIAL ESC POS.

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